quarta-feira, 17 de abril de 2013

9º. Ano

MÓDULO 2 - A DINÂMICA DA NATUREZA E AS PAISAGENS TERRESTRES

A DINÂMICA NATURAL NA FORMAÇÃO DAS PAISAGENS

            Ao longo de sua história geológica (iniciada há mais ou menos 4,5 bilhões de anos), o planeta passou por várias transformações que provocaram mudanças na superfície terrestre. Muitas paisagens existentes no passado desapareceram e deram lugar a outras, com características bem diferentes.

AS PAISAGENS NA HISTÓRIA DA TERRA

            Em sua história geológica, as paisagens terrestres foram constantemente criadas e recriadas por fenômenos e processos naturais. Em certos períodos, a superfície terrestre foi extremamente quente. Em outras épocas, o planeta ficou frio e coberto por extensas camadas de gelo (glaciação). Imensas florestas desapareceram e deram lugar a grandes desertos, enquanto alguns mares secaram e outros foram formados. O nível dos oceanos também oscilou, ora cobrindo grande parte das terras emersas, ora recuando e aumentando a superfície dos continentes.
            A vida no planeta também sofreu alterações significativas. Muitas espécies surgiram, desenvolveram-se, sofrendo mutações e adaptando-se às condições climáticas; outras sucumbiram em função de cataclismos (transformações bruscas de grande amplitude da crosta terrestre), como as glaciações e intensas atividades vulcânicas, ou ainda, à queda de asteroides na superfície do planeta, como os dinossauros, extintos entre 65 e 70 milhões de anos atrás. Os primeiros ancestrais do homem surgiram há aproximadamente 2 milhões de anos.

A AÇÃO DOS FENÔMENOS E DOS PROCESSOS NATURAIS NA TRANSFORMAÇÃO DAS PAISAGENS TERRESTRES

            Nos últimos milhões de anos, nosso planeta não foi atingido por cataclismos. Com isso, as condições naturais da Terra pouco se alteraram, permanecendo com características semelhantes às que possuímos hoje. Entretanto, mesmo tendo se alterado pouco, as paisagens terrestres continuam sendo transformadas pela ação de fenômenos e processos naturais que ocorrem na superfície e no interior do planeta.
            Fenômenos como o vulcanismo, o tectonismo, os ventos e os movimentos da água do mar atuam na modelagem do relevo terrestre. Observe o quadro:

FENÔMENO
AÇÃO NO RELEVO TERRESTRE
Vulcanismo
Cria novas formas de relevo como planaltos ondulados e ilhas no oceano.
Tectonismo
São responsáveis pela formação de cadeias de montanhas, falhas e dobras.
Ventos
Esculpem rochas, alterando sua forma original, e deslocam dunas nos desertos.
Movimento da água do mar
Esculpe o relevo litorâneo, dando origem às falésias (paredões de rochas).

            Além da dinâmica natural, o homem transforma intensamente as paisagens terrestres. Essas alterações ocorrem em função da construção e crescimento das cidades, abertura de estradas, expansão das lavouras, construção de lagos artificiais para as usinas hidrelétricas, dentre outras.

Fonte:
GARCIA, Valquíria Pires; BELLUCI, Beluce. Projeto Radix: geografia, 8º. ano. São Paulo: Scipione, 2009. pp. 36-44.



AS GRANDES PAISAGENS NATURAIS DA TERRA (BIOMAS)

                A maneira como os elementos naturais (clima, solo, relevo, vegetação) se combinam e interagem cria diversos tipos de paisagens na superfície do planeta.
                As regiões de clima quente e chuvoso favorecem o desenvolvimento de grandes florestas, com rios extensos e caudalosos. Nas regiões de clima seco (árido), os rios são inexistentes ou intermitentes e as plantas estão adaptadas à escassez de água, como os cactos.
                Dentre os elementos naturais, a vegetação é o que mais se destaca na paisagem. Por esse motivo, as grandes paisagens naturais do planeta são agrupadas de acordo com a vegetação. Observe o mapa da página 45 do seu livro didático ou o planisfério abaixo:



FORMAÇÃO VEGETAL
LOCALIZAÇÃO
CLIMA
CARACTERÍSTICAS
FLORESTA PLUVIAL TROPICAL
Região intertropical, ou seja, na faixa situada entre os trópicos de Câncer e Capricórnio. Abrange boa parte da América do Sul e Central, África e Ásia.
Quente e úmido
Floresta exuberante, com grande diversidade de árvores e plantas, animais, insetos e microorganismos. Possui a maior biodiversidade do planeta.
FLORESTA TEMPERADA
Região situada entre os círculos polares (Ártico e Antártico) e os trópicos, principalmente nos EUA, Europa, Ásia e sul do Chile.
Temperado, com as quatro estações do ano bem definidas.
Possui menos variedade menor de espécies do que as florestas tropicais. Suas árvores são caducifólias, isto é, perdem as folhas durante o outono e o inverno. As folhas das árvores mudam de colorações de acordo com a estação do ano.
FLORESTA DE CONÍFERAS
(floresta boreal ou taiga)
Regiões próximas aos círculos polares (Ártico e Antártico).
Frio, com invernos rigorosos.
Também chamada de floresta Boreal, essa vegetação é bastante homogênea, formada basicamente por pinheiros adaptados ao rigor climático.
TUNDRA
Desenvolve-se no extremo norte do planeta, nas regiões situadas dentro do círculo Polar Ártico. Não existe tundra na região polar antártica.
Polar, extremamente frio, com apenas duas estações: um inverno rigoroso, que dura cerca de seis meses, e um verão muito suave, que também dura cerca de seis meses.
A tundra é composta por liquens, musgos e plantas herbáceas. Essa vegetação aparece somente durante o verão.  No restante do ano, a região fica coberta por neve.
SAVANA
Desenvolve-se na região intertropical (entre os dois trópicos). Essa vegetação aparece na América do Sul (como o nome de cerrado), África, Ásia e Austrália.
Tropical típico, com duas estações: uma seca (inverno) e outra chuvosa (verão).
Formação arbórea, constituída por árvores de pequeno porte, entremeadas por plantas herbáceas e gramíneas. No Brasil, a savana (cerrado) apresenta árvores com troncos e galhos retorcidos, casca grossa, folhas espessas, e raízes profundas.
ESTEPE E PRADARIA
Estendem-se por vastas áreas da América do Norte e Ásia. Na América do sul, elas aparecem principalmente na Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul.
Clima temperado continental
As estepes são formações compostas por arbustos esparsos e aparecem nas regiões mais secas. As pradarias são formações herbáceas (gramíneas) e aparecem nas regiões mais úmidas. Na América do Sul, as pradarias recebem o nome de pampas.
VEGETAÇÃO DESÉRTICA
Desenvolve-se em regiões de clima árido (seco) e aparecem na América do Sul, África, Oriente Médio, Ásia e Austrália.
Clima desértico
As plantas são adaptadas à escassez de água. Possuem raízes profundas para captar a água do subsolo. Algumas espécies germinam apenas durante as raras chuvas. Em poucos dias brotam, crescem, florescem e morrem, espalhando novas sementes que germinarão na próxima chuva.

Abaixo, você encontra cada um biomas do planeta:


FLORESTA PLUVIAL TROPICAL


FLORESTA TEMPERADA


FLORESTA DE CONÍFERAS (TAIGA OU FLORESTA BOREAL)


TUNDRA


SAVANA (no Brasil, é conhecida como cerrado)




CERRADO (savana brasileira)


ESTEPE


PRADARIA


VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA (chaparral)


VEGETAÇÃO DESÉRTICA


Fonte:
GARCIA, Valquíria Pires; BELLUCI, Beluce. Projeto Radix: geografia, 8º. ano. São Paulo: Scipione, 2009. pp. 45-49.




MÓDULO 3: A TRANSFORMAÇÃO DAS PAISAGENS E A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO





O SER HUMANO NAS PAISAGENS TERRESTRES



                O homem habita os mais variados lugares do mundo, até mesmo nas regiões mais inóspitas (que não oferece conforto) à sua sobrevivência (interior das florestas, desertos, montanhas, geleiras).
                A extraordinária capacidade de se ambientar às extremas condições do meio natural permite que a humanidade se estabeleça nos mais diferentes hábitats. Essa capacidade de adaptação do homem ao meio o distingue dos outros animais.
                Para sobreviver em lugares tão hostis (desfavoráveis), o homem desenvolve técnicas e tecnologias para extrair da natureza aquilo que é necessário à sua sobrevivência.
                À medida que a humanidade se dispersou (espalhou) pela superfície terrestre, o homem se apropriou da natureza e provocou transformações nas paisagens.

TRABALHO, TÉCNICA, PAISAGEM E ESPAÇO GEOGRÁFICO

                Ao longo de sua existência, o homem ampliou sua capacidade de intervir na natureza. Do início da agricultura até os dias atuais, o homem aperfeiçoou suas ferramentas de cultivo do solo:

Arado manual → arado de tração animal → arado mecânico (trator)


Arado manual










Arado com tração animal


Arado com tração mecânica (trator)









                  A evolução das ferramentas e o aumento da capacidade produtiva do homem só foi possível à medida que ele adquiriu novos conhecimentos e novas habilidades. A esse conjunto de conhecimentos que torna o trabalho humano cada vez mais ágil chama-se técnica.
                O aprimoramento das técnicas aumentou também a capacidade de exploração da natureza pelo homem: cultivo de extensas áreas de solo, exploração de recursos florestais e minerais (subsolo), utilização da água para gerar energia elétrica etc.
                Ao se apropriar dos recursos da natureza, o homem transforma cada vez mais as paisagens naturais, alterando suas características originais. A esse espaço, que é ocupado e transformado pelo trabalho humano damos o nome de espaço geográfico.

TÉCNICAS E CULTURAS

                A evolução e desenvolvimento das técnicas que permitem ao homem “dominar” a natureza para extrair dela o que é necessário para sua sobrevivência e enriquecimento aconteceu ao longo da história, mas foi nos dois últimos séculos (XIX e XX) que esse desenvolvimento se intensificou.
                Podemos observar a presença da evolução dessas técnicas em nosso dia a dia:
- quando utilizamos o caixa eletrônico para pagar uma conta ou sacar uma quantia em dinheiro;
- quando fazemos uma ligação para um amigo através de um telefone celular;
- quando enviamos ou recebemos mensagens eletrônicas pela internet;
- quando realizamos exames médicos sofisticados de medicina nuclear (ressonância magnética).
                Entretanto, nem todos os povos convivem com essas técnicas modernas. Existem sociedades espalhadas pelo planeta que utilizam técnicas simples para atender às suas necessidades. Em geral, essas sociedades vivem da caça, da pesca, da coleta de frutos e plantas e do pastoreio nômade ( que se desloca constantemente à procura de alimento). Apesar de utilizarem técnicas simples e, muitas vezes, rudimentares, essas atividades garantem a sobrevivência desses povos. São exemplos desses povos:

- indígenas da floresta Amazônica (como os Yanomamis);
- pigmeus e os bosquímanos que vivem na floresta do Congo;
- os inuítes (esquimós) que vivem nas regiões geladas do Ártico;
- os aborígenes, na Austrália;
- os pastores nômades (tuaregues) do deserto do Saara;
- os massais, das estepes africanas;
- os samals (pescadores), das ilhas do Pacífico e os mokens, das ilhas do Índico;

Fonte:
GARCIA, Valquíria Pires; BELLUCCI, Beluce. Projeto Radix: geografia, 8º ano. São Paulo, Scipione, 2009. p. 54-64.



Os povos e as identidades culturais
                Os povos citados anteriormente (yanomamis, ticunas, pigmeus, bosquímanos, inuítes, aborígenes, tuaregues, massais, samals, mokens, quíchuas, aimarás, berberes e os khmers) apresentam algumas características e peculiaridades que os distinguem da maioria das sociedades do mundo.
                Esses povos apresentam muitas diferenças entre si, como nos hábitos, nas tradições, na língua que falam, nos alimentos que consomem, nas atividades que praticam e na maneira como se vestem. Muitas vezes, são as condições naturais existentes no lugar onde vivem que influenciam o modo de viver desses povos.
                Esses aspectos, que caracterizam e dão identidade a cada povo, constituem o que chamamos de cultura. A cultura é o aspecto que melhor distingue os diferentes povos do mundo. É por meio da cultura que os indivíduos de cada povo relacionam-se entre si e também com a natureza, transformando e modificando o espaço geográfico onde vivem.
                A cultura de um povo também se expressa na paisagem dos lugares, por exemplo, nas casas de barro dos massais, nas casas cobertas por palhas dos índios da floresta Amazônica e nas moradias flutuantes dos mokens.
Técnicas, modo de vida e identidade cultural
                Vivemos em um mundo marcado pelas inovações técnicas, onde uma infinidade de produtos cada vez mais sofisticados são colocados no mercado. A todo momento presenciamos o lançamento de sofisticados aparelhos de som, vídeo, celulares, computadores, automóveis e outros produtos.
                O acesso a essas tecnologias passa a fazer parte do cotidiano das pessoas, gerando novos hábitos e necessidades (muitas vezes supérfluas), modificando nosso modo de vida. Atender a uma chamada no telefone celular ou enviar uma mensagem eletrônica pelo e-mail já fazem parte da rotina diária de milhões de pessoas pelo mundo afora. Assim, nosso modo de vida tem sido marcado e influenciado pelas inovações tecnológicas.
                Muitas dessa inovações foram sendo incorporadas por sociedades tradicionais como aquelas que sobrevivem basicamente da pesca, da coleta, do pastoreio ou da agricultura de subsistência. Geralmente, a incorporação dessas tecnologias provoca a perda da identidade cultural desses povos, que acabam criando um novo modo de vida, abandonando as tradições e hábitos seculares que eram transmitidos de geração em geração.

Fonte:
GARCIA, Valquíria Pires; BELLUCCI, Beluce. Projeto Radix: geografia, 8º ano. São Paulo, Scipione, 2009. p. 66 e 70.


MÓDULO 4 – A AÇÃO HUMANA , A DINÂMICA NATURAL E AS QUESTÕES AMBIENTAIS
Os impactos ambientais estão alterando a dinâmica natural do planeta
            O aprimoramento das técnicas permitiu que a humanidade sobrevivesse nos lugares mais inóspitos do planeta. Entretanto, esse aperfeiçoamento ampliou o ritmo e a velocidade das atividades humanas sobre a paisagem natural.
            A exploração dos recursos naturais do planeta não só agravam os impactos ambientais como fazem surgir novos problemas ambientais. Veja as manchetes abaixo e resolva as questões propostas.

Vários problemas ambientais afetam os mais diferentes lugares da superfície terrestre como a poluição do ar, a contaminação dos lagos, rios, mares e oceanos, a devastação das florestas, a existinção de seres vivos, entre outros.
À medida que os problemas ambientais se intensificam, seus efeitos passam a ter consequência global, como os gases tóxicos lançados pelos escapamentos dos veículos e chaminés das fábricas que contribuem para o aumento do efeito estufa.
Vivemos uma intensa crise ambiental onde as agressões ao meio ambiente geram sérios impactos, alterando os mecanismos que sustentam e regulam a vida na Terra.
1)      Desmatamento e queimadas:  provocam a extinção de milhares de espécies da fauna e da flora, enquanto ameça muitas outras. A extinção das espécies provoca uma perda irreparável da biodiversidade, rompe o equilíbrio das cadeias alimentares nos ecossistemas, causa a extinção de certas espécies ou a proliferação de outras. Provocam também a erosão dos solos, a emissão de gases tóxicos na atmosfera (queimadas) e mudanças climáticas locais.
2)      Poluição dos recursos hídricos: provocada pelo lançamento de esgotos domésticos e industriais no cursos dos rios, lagos, oceanos e mares. Ameça a vida aquática ao provocar a morte de plantas, peixes e outros seres vivos. A superexploração da água diminui o nível dos reservatórios subterrâneos e dos lençóis freáticos. Muitos mananciais se encontram ameaçados pela poluição, enquanto outros já secaram completamente, colocando em risco o abastecimento de água para milhões de pessoas em todo o mundo.

3)      Poluição do ar: provocada pela emissão de gases tóxicos como o dióxido de carbono (CO2), provenientes das queimadas e de combustíveis fósseis como o carvão e o petróleo na atmosfera. Esses gases alteram a composição química da atmosfera e desencadeia a chuva ácida e o efeito estufa.

Fonte:
GARCIA, Valquíria Pires; BELLUCCI, Beluce. Projeto Radix: geografia, 8º ano. São Paulo, Scipione, 2009. p. 76-79.





quarta-feira, 3 de abril de 2013

FORMAÇÃO DO PLANETA E DERIVA CONTINENTAL - PREZI

Para visualizar este material, clique no link abaixo:

http://prezi.com/rdnfsd-6jozl/a-formacao-do-planeta-e-deriva-continental/

7º. Ano


7º ANO – ATIVIDADES ENVOLVENDO COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Prof. Júlio Resende


1 –    Observe no gráfico acima que a latitude do Ponto A é 20º Norte. De acordo com esse exemplo, indique as latitudes dos outros pontos destacados no gráfico.

B - _________________________________________________
C - _________________________________________________
D - _________________________________________________
E - _________________________________________________
F - _________________________________________________
G - _________________________________________________
H - _________________________________________________
I - _________________________________________________
J - _________________________________________________
K - _________________________________________________
L - _________________________________________________
M - _________________________________________________
N - _________________________________________________
O - _________________________________________________
P - _________________________________________________
Q - _________________________________________________
R - _________________________________________________
S - _________________________________________________
T - _________________________________________________

- - - o o o - - -



2 –    Neste outro gráfico, veja que a longitude do Ponto A é 105º Oeste. A partir deste exemplo, dê as longitudes dos outros pontos que aparecem no gráfico.

B - _________________________________________________
C - _________________________________________________
D - _________________________________________________
E - _________________________________________________
F - _________________________________________________
G - _________________________________________________
H - _________________________________________________
I - _________________________________________________
J - _________________________________________________
K - _________________________________________________
L - _________________________________________________
M - _________________________________________________
N - _________________________________________________
O - _________________________________________________
P - _________________________________________________
Q - _________________________________________________
R - _________________________________________________
S - _________________________________________________

- - - o o o - - -


3 –    Observe que as coordenadas geográficas do Ponto A no gráfico acima são: 30º de Latitude Norte e 105º de Longitude Oeste. Com base neste exemplo, indique as coordenadas geográficas dos outros pontos.

Ponto A: 30º de Latitude Norte e 105º de Longitude Oeste
Ponto B: _________________________________________________
Ponto C: _________________________________________________
Ponto D: _________________________________________________
Ponto E: _________________________________________________
Ponto F: _________________________________________________
Ponto G: _________________________________________________
Ponto H: _________________________________________________
Ponto I: __________________________________________________
Ponto J: _________________________________________________
Ponto K: _________________________________________________
Ponto L: _________________________________________________
Ponto M: _________________________________________________
Ponto N: _________________________________________________
Ponto O: _________________________________________________
Ponto P: _________________________________________________
Ponto Q: _________________________________________________
Ponto R: _________________________________________________
Ponto S: _________________________________________________
Ponto T: _________________________________________________
Ponto U: _________________________________________________
Ponto V: _________________________________________________
Ponto W: _________________________________________________

- - - o o o - - - 



4 –      Observe as coordenadas geográficas dos pontos abaixo. Analise-as com atenção e localize, no gráfico acima, os pontos A até V.



                       LATITUDE     LONGITUDE
Ponto A         60º Norte       180º Oeste
Ponto B         10º Sul          15º Leste
Ponto C         80º Sul          105º Leste
Ponto D         50º Norte      165º Oeste
Ponto E         20º Norte      180º Leste
Ponto F         10º Norte       75º Leste
Ponto G         90º Sul          15º Oeste
Ponto H         0º                   150º Leste
Ponto I           70º Sul           30º Oeste
Ponto J          60º Sul           90º Leste
Ponto K         40º Norte       150º Oeste
Ponto L          10º Norte       0º
Ponto M         90º Norte       45º Leste
Ponto N         80º Norte       135º Oeste
Ponto O         20º Sul           75º Oeste
Ponto P         10º Norte       15º Leste
Ponto Q         50º Sul           45º Oeste
Ponto R         0º                    0º
Ponto S         70º Norte       120º Leste
Ponto T          90º Norte       120º Oeste
Ponto U         30º Sul           105º Oeste
Ponto V         30º Norte        60º Leste



A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

                O Brasil nem sempre teve o tamanho que possui hoje. No passado, o Brasil era um país bem menor do que é hoje. Para compreendermos como o Brasil chegou ao tamanho que possui hoje, precisamos estudar como ocorreu o processo de ocupação e povoamento do nosso território ao longo dos séculos.
                O processo de ocupação do território brasileiro teve início em 1.500, com a chegada dos primeiros portugueses, na região litorânea. Antes da chegada dos portugueses, nosso território era ocupado por diversos povos indígenas. Esses povos estavam espalhados pelo território e viviam da pesca, da caça e do cultivo de pequenas lavouras.
                Os portugueses avançaram pelo interior do país por meio do desenvolvimento de diferentes atividades econômicas: agricultura, pecuária, mineração e exploração de plantas nativas da Amazônia, conhecidas como drogas do sertão. Com isso foram surgindo vilas e povoados em diferentes pontos do território. Mais tarde, essas vilas transformaram-se em importantes cidades. À medida que surgiam os primeiros povoados, muitas estradas e caminhos foram abertos, formando os primeiros eixos de ligação e integração entre os diferentes pontos do território.
                Os atuais limites do território brasileiro foram definidos somente no início do século XX, com a assinatura de vários acordos e tratados fronteiriços com os países vizinhos. A organização e ocupação do território brasileiro continua avançando, primeiramente pela expansão da atividade industrial e urbanização ocorrida ao longo do século XX. Atualmente, grandes áreas do cerrado vêm sendo substituídas pelo cultivo de modernas lavouras, enquanto imensas áreas da floresta Amazônica vêm sendo derrubadas para a formação de pastagens e lavouras.

O SIVAM E O CONTROLE DAS FRONTEIRAS DA AMAZÔNIA

                A Amazônia abrange quase metade do território nacional e faz fronteira com diversos países. Para monitorar (vigiar) essas fronteiras, o governo federal colocou em operação o projeto SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia).

                O SIVAM controla e fiscaliza o tráfego aéreo e a movimentação de barcos em toda a região amazônica, principalmente nas áreas de fronteiras com outros países como o Peru, a Colômbia e a Venezuela. Para isso, o SIVAM possui diversos radares fixos e móveis, equipamentos de rádio e estações meteorológicas. Esses equipamentos coletam e enviam as informações sobre o tráfego de barcos e aviões na região para os centros de vigilância e controle espalhados pela Amazônia.

OS MEIOS DE TRANSPORTE E A INTEGRAÇÃO DO TERRITÓRIO

                Devido à sua grande extensão territorial, os meios de transporte são extremamente importantes para integrar os lugares mais distantes do país.
                A ligação entre lugares tão distantes depende da existência de uma extensa rede de transportes, formada por rodovias, ferrovias, hidroviasportos e aeroportos, espalhados pelas mais diversas regiões do nosso país. Por essa rede de transportes circulam, diariamente, milhões de pessoas e um enorme volume de mercadorias.

O PREDOMÍNIO DAS RODOVIAS

                A maior parte do transporte de cargas no Brasil, cerca de 60% do total, é feita por meio de rodovias. A expansão de nossa malha rodoviária começou por volta de 1950, quando o governo brasileiro priorizou a abertura de novas estradas como forma de integrar as diversas áreas do território brasileiro, como as rodovias Belém-Brasília, Cuiabá-Porto Velho e a Cuiabá-Santarém. A expansão das rodovias estimulou o desenvolvimento da indústria automobilística e acelerou ainda mais a construção de novas estradas.
                A abertura dessas estradas intensificou os fluxos migratórios de pessoas em direção ao interior do país, o crescimento das cidades e a expansão das atividades agropecuárias.
                Atualmente, o Brasil possui cerca de 1,6 milhão de quilômetros quadrados de estradas de rodagem. É a segunda maior rede rodoviária do mundo, sendo menor apenas que a dos Estados Unidos. Entretanto, apenas 12% dessas estradas são pavimentadas.

Fonte:
GARCIA, Valquíria Pires; BELLUCI, Beluce. Projeto Radix: geografia, 7º. ano. São Paulo: Scipione, 2009. pp. 41-49.



AS FERROVIAS E AS HIDROVIAS NO BRASIL

                O Brasil priorizou o transporte rodoviário. Porém, o transporte rodoviário não é adequado a um país tão grande como o Brasil, pois o custo do transporte rodoviário (principalmente entre longas distâncias) é bem mais elevado que o transporte realizado por trens ou embarcações. Veja a comparação:

TRANSPORTE
CARGA
COMBUSTÍVEL GASTO POR Km2
Rodoviário (caminhões e carretas)
1.000 toneladas
96 litros
Ferroviário (trens)
1.000 toneladas
10 litros
Hidroviário (embarcações)
1.000 toneladas
5 litros
               
                Dessa forma, podemos concluir que o transporte rodoviário deveria ser utilizado no Brasil somente entre pequenas distâncias, o que reduziria os custos do transporte de cargas.

EM BUSCA DE MEIOS DE TRANSPORTE MAIS ECONÔMICOS

            A malha ferroviária brasileira é bastante precária e sua extensão permanece praticamente a mesma do início do século XX. Além disso, essas ferrovias encontram-se concentradas nas regiões Sudeste e Sul. Para resolver esse problema, grandes investimentos públicos e privados (particulares) estão sendo aplicados na construção de duas novas ferrovias: a Ferronorte (Cuiabá-Uberaba) e a Ferrovia Norte-Sul (Goiânia-Imperatriz).
                Apesar de possuir rios extensos e navegáveis, as hidrovias brasileiras, assim como as ferrovias, têm uma participação pequena no transporte de cargas do país.
              O transporte hidroviário é mais utilizado na região amazônica, onde existe uma grande quantidade de rios que atravessam a floresta. Em muitos casos, os rios são a única via de ligação entre cidades e povoados.
                A hidrovia Tietê-Paraná é muito utilizada para o transporte de produtos agrícolas. A parte navegável do rio São Francisco também é bastante utilizada, principalmente para o transporte de pessoas.

A SITUAÇÃO DAS RODOVIAS BRASILEIRAS

                A falta de investimentos tem deixado as rodovias brasileiras em situação precária. Os principais problemas das estradas brasileiras são:
·         buracos
·         falta de sinalização
·         excesso de veículos trafegando

Esses problemas trazem várias conseqüências:
·         risco para a segurança dos motoristas e passageiros
·         demora nas viagens
·         desgaste excessivo dos veículos
Nosso país possui 87.000 quilômetros de rodovias pavimentadas. Desse total, 54% delas encontram-se em estado ruim de conservação, necessitando de investimentos para sua recuperação.
Para resolver esse problema, o governo decidiu privatizar as principais rodovias brasileiras. Dessa forma, empresas particulares (concessionárias) assumiram o controle e o gerenciamento dessas rodovias. A cobrança de pedágios nas estradas fornece os recursos necessários para que as empresas possam fazer a manutenção das estradas. Entretanto, algumas concessionárias passaram a aumentar o número de pedágios em várias rodovias. Com isso, o motorista é obrigado a pagar vários pedágios em uma mesma estrada. No caso de transporte de cargas, o valor pago é incluído no aumento do preço do frete e, consequentemente, aumenta o preço final da mercadoria.

Fonte:
GARCIA, Valquíria Pires; BELLUCI, Beluce. Projeto Radix: geografia, 7º. ano. São Paulo: Scipione, 2009. pp. 50-53.